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O que não pode faltar em uma análise ergonômica?

Você sabe o que não pode faltar em uma AET (ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO)?

Antes disso, veja o que é:

O que realmente é a Análise Ergonômica do Trabalho?

O que é necessário para realizar uma análise ergonômica?

Para realizar uma análise ergonômica é preciso fazer um planejamento para direcionar suas ações de forma que todas as fases ajudem na construção do trabalho.

Para isso, vamos apresentar 5 fases que devem ser levados em consideração ao se fazer uma AET, sendo eles:

1 – Compreender a demanda da análise ergonômica

É importante você conhecer o seu cliente e o quais os motivos o levou solicitar uma AET, sejam eles:

  • cumprimentos normativos,
  • prevenção de agravos,
  • fiscalização
  • ou qualquer outra demanda.

Além disso, saber o que ele quer analisar, quais as funções ou um posto de trabalho específico, pois isso ajudará a classificar a complexidade do serviço e também o valor a ser cobrado.

2 – Entrevista direcionada

A entrevista é a ferramenta chave para a AET.

Uma vez que através dela é possível conhecer o trabalho, perceber as demandas do trabalhador através da escuta e direcionar quais fatores de ricos estão presentes naquela atividade e o que deve ser analisado mais profundamente.

Sendo assim, é necessário uma entrevista assertiva e coerente.

3 – Coleta em campo

Essa fase é essencial para confirmar as informações que foram faladas durante a entrevista através da observação do trabalho.

Uma vez que é nessa etapa que realizamos as seguintes ações:

  • registos fotográficos,
  • filmagens,
  • aplicamos ferramentas ergonômicas,
  • medição ambientais de calor,
  • ruído pontual,
  • umidade,
  • velocidade de ar e iluminância.

4 – Tratamento das informações

Depois das coletas é preciso estruturar os dados, aplicar ferramentas e analisar todas as funções coletadas a fim de identificar os riscos e embasar a elaboração do documento.

5 – Sugestões de melhorias e plano de ação da análise ergonômica

Não se pode identificar os riscos e não propor nenhuma medida, é necessário sugestões cirúrgicas e coerentes, ou seja, de acordo com a realidade da empresa e com as funções analisadas.

Todavia muitas vezes essas sugestões veem dos próprios trabalhadores, por isso o profissional deve ficar atento.

Logo após, é primordial montar um plano de ação, no qual irá conter as recomendações, o motivo dela, como pode ser cumprida, onde será feita ou qual pessoa ou setor será responsável pela ação e quando será realizada, ou seja, o prazo.

Tudo isso, ajuda a empresa a se programar e a melhorar a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Afinal essas cinco fases funcionam como um guia para uma Análise Ergonômica do Trabalho bem feita e de qualidade.

Autor: Luana Lacerda Santos – Auxiliar Segurança do Trabalho e Graduanda em Engenharia de Saúde e Segurança

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