A Ergonomia é a área do conhecimento que estuda a relação entre o homem e o trabalho.
Quando se fala em Ergonomia e Segurança do Trabalho é comum o pensamento restrito à Norma Regulamentadora (NR) 17.
A NR 17 é, no entanto, uma pequena parcela do todo, advinda da vertente norte-americana da Ergonomia.
Aos poucos, a Ergonomia francesa (Ergonomia da Atividade) vem ocupando espaço, mostrando que apenas correções posturais não são suficientes.
Mas então, o que de fato, estuda a Ergonomia da Atividade?
Esta vertente parte da diferença entre o trabalho prescrito (tarefa) e a maneira como o trabalho, de fato, ocorre (atividade).
Estes conceitos diferem-se pois existem diversas situações inesperadas, as variabilidades, que modificam o cenário em que o trabalho foi planejado.
Tais imprevistos fazem com que os trabalhadores precisem ajustar-se para, apesar dos pesares, atingir os objetivos pretendidos.
Estes “ajustes” feitos pelos trabalhadores são, a rigor, chamados de regulações, as grandes responsáveis por fazer o trabalho acontecer.
Estas regulações, por sua vez, surgem com a experiência diária, os valores e os saberes adquiridos pelo trabalhador, dentro e fora da empresa ao longo dos anos.
E porque a empresa deve se preocupar com toda essa teoria?
O diferencial da Ergonomia da Atividade é reconhecer que o verdadeiro conhecedor do trabalho é o trabalhador, apesar do conhecimento técnico dos gestores.
Partindo deste princípio, é necessário englobá-los em processos decisórios e deixar de lado a atitude positivista que diz que EU (gestor) sei o que é melhor para VOCÊ (funcionário).
Desta forma, é possível partir em busca de soluções conjuntas que serão aplicáveis no desenvolver do trabalho real.
Outro ponto de destaque, é a certeza de que duas pessoas nunca fazem o mesmo trabalho. Tempo de experiência, empresa, setor, função podem ser iguais, mas a atividade, não.
Afinal, a bagagem de conhecimento que o trabalhador usa para enfrentar as situações inesperadas é única, fruto de sua história pessoal e profissional.
E o que isso tem a ver com o eSocial?
Para que vocês vejam como a Ergonomia francesa tem conquistado espaço, pensem na exigência da gestão individual no eSocial.
Afinal, a bagagem de conhecimento que o trabalhador usa para enfrentar as situações inesperadas é única, fruto de sua história pessoal e profissional até ali
Se sabemos que dois funcionários sempre trabalharão de maneira distinta, não é totalmente compreensível que sejam tratados individualmente?
E é essa a exigência legal, gestão por CPF e não mais por Grupo Homogêneo de Exposição (GHE).
A princípio esta ideia, bem como a nova exigência legal, pode causar certo estranhamento, eu sei disso..
Mas nós, profissionais sérios e realmente comprometidos com a saúde e segurança, certamente queremos fazer da maneira correta e não pegar atalhos, não é verdade?
Então o que você precisa é de uma plataforma que faça a gestão eficaz de SST e eSocial.
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Autora: Letícia Mattos / Engenheira de Saúde e Segurança (equipe: eSocial Brasil)
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